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Porque mereço, perdoo-te todas as brincadeiras
que de falsa inocência, incendeiam-me os sentidos,
como se soubesses o quero e o que preciso
negando-me, porque mereço o castigo!
Porque mereço, sorrio perante os pequenos gestos
que contrariam a tua verdade,
Não me queres de forma alguma e no entanto,
fazes-me desejar, mais e mais...
Não vivo na esperança de te recordar o que senti,
mas anseio que vejas o que jogamos fora,
porque tudo acaba se simplesmente desistir
e nada acontece se me for embora.
E se me for, como ficarás tu?
Indiferente? Sofredor?
Na tua ignorância permanecerás incólume
mas a tua alma, de vazia, reclamará pelo amor!
Podes querer que me liberte desta dependência
Podes desejar que vá para longe,
Mas que importará a distância, se o amor é a vida
e por muito que colecciones, esta continuará vazia.
Se te despisses dessa tua pele sarcástica
Se te despisses das muralhas,
Tu e eu voltaríamos ao princípio do pecado
Ao tempo que Adão amou Eva mais do que a
qualquer Deus!
Por isso, ainda que me digas adeus sem pesar
estarei em ti, no teu sangue,
ainda que a distância te traga alívio
negar-te-á o arrebatamento dos amantes,
que já o eram antes de terem nascido!
Mas porque mereço, apenas por isso
deixo-te partir,
ainda que veja despedaçado em mil pedaços
todos os átomos do meu ser.
...e por que mereçes!
ResponderEliminarEsboça o cheiro da nossa pele num plano físico de amor o sombreado em perfil do refrescado gemer do suor...desenha as cores da canção com letra desta cigarra que quer cantar a emoção no trinar da minha guitarra…dá-me uma perspectiva de topo do fluir de dois num só corpo e pincela por fim a junção do teu no meu coração.
Para ti!
Caracol