Profundos versos do qual sou fonte
de inspiração
A minha vaidade é agora uma taça
cheia
Sim, devo alertar-te que é o
orgulho que me instiga.
Tal como foste no Passado, sou eu
hoje a areia…
Nada deves construir com o que
escorre por entre os dedos
Os teus castelos são frágeis,
ainda que de rara beleza
A hora da maré logo apagará as
marcas da tua existência
Não o afirmo por despeito ou carregado de tristeza.
Não deveria ter perguntado se
vinhas comigo
Foi o mesmo que pedir à pólvora
para beijar o fogo
As palavras também inflamam e os
teus olhos…
Os teus olhos têm o brilho do amor
e do desgosto.
Os teus olhos têm a força de cem
velas
Confesso que senti fascínio, tal
foi o espanto!
Uma palavra minha e o Natal
chegaria mais cedo…
Estranho poder o meu, assombroso
encanto.
Não obstante nada mudou! Nada
existe!
Nada guardei de teu. Nada foi meu.
O ciclo lunar manteve-se
ininterrupto
O meu caminho raramente se cruzou
com o teu…
Para que não haja engano, repito:
Não houve história
Tudo limpei da memória!
Esquecida e enterrada ficaste tu
que sei como eras,
por que nome respondias …
Nada mais!
Sem comentários:
Enviar um comentário