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Esquece o teu mundo e vem perder-te em mim.
Perde também a noite
num gesto de amor eterno.
Cuida para que
cuides da minha alma nas horas paradas.
O meu corpo
adormecido está num ansioso inferno!
E febril, debito
sonhos que permanecem mudos.
A maré ardente
confunde-se com o infinito
Ondas de um prazer
secreto, vibração solitária
Dedos que comprimem
a almofada, nome que solto mordido.
Quero que tenhas
orgasmos múltiplos
Numa entrega cega e
ansiosa potenciada pela sede
O prazer não tem
fim, assim como o sonhar…
São ondas do mar que
aumentam a minha febre!
Deseja-me uma vez
mais, como outrora desejaste
Ainda que hoje não
sonhes comigo, sonha-me amanhã!
Tem-me como um
princípio!
Verdade que grita
quando chove e troveja
Ainda que não a
ouça, ainda que não a veja…
Tu, amor, és a minha
origem e o meu fim!
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