Apetece-me rugir!
Sorrio de dentes arreganhados, pose acuada, mas pronta para o salto.
Sim! Atacar para defender...
Não quero, mas é preciso!
O instinto é forte e guerreiro,
inscreve-se nas listas que adornam o corpo.
Mesmo adormecida, sou felina.
Se desperto, não nego fogo!
Apetece-me rugir!
Sou parte da tribo e quero fazer-me ouvir.
Sinto nas presas a fome e nas garras um crescente aguar...
Preciso esventrar!
Se continuo a negar-me morro!
Morro de água na boca, língua desejosa...
No paladar o teu sabor, no coração o meu amor.
No olhar, a chama ansiosa...
Atenta o movimento. Oculta o teu cheiro!
Dás-me água na boca,
azia, o teu paleio!
Ignoro o teu falar que não evolui!
Fecha a boca!
Entreabre os lábios e obedece!
A carne é fraca e eu estou louca...
Lambo-te a boca!
Sinto o teu peso.
Nada me dá medo...,
Tremo na posse! Finco as garras no teu rosto.
_Não sorrias! Nem com um olhar!
Imperativo de sobrevivência.
Fera que não se quer cativar.
Sorrio de dentes arreganhados, pose acuada, mas pronta para o salto.
Sim! Atacar para defender...
Não quero, mas é preciso!
Parabens,muito bom.Um abraço.
ResponderEliminarCarlos.
Obrigada, Carlos!
ResponderEliminarÉ um grande incentivo para continuar este meu sonho de crescer no meio e nas letras.
Um abraço,