Arranca-me as asas e não me deixes sonhar
Usa as palavras como punhais
Desfaz tudo que me é sagrado
Eu mesma não aguento mais…
Só não me perguntes como estou
ou como fico…
Deixa-me suspensa no infinito
e não olhes para trás!
Despedaça o meu peito e enterra o meu suspirar
Não tenho medo de nada ter e de nada sentir
Há muito que o amor se fez à estrada
e eu fiquei a vê-lo partir…
Parte-me os dedos para que morram os segredos
e nada possa contar…
É o fim do soneto, já só me resta gritar!
Parte e não olhes para trás!
Deixa-me suspensa no infinito
que Amanhã já não existo…
Ouve então o meu grito nas lágrimas que verto em vão
Perdida estou no infinito...
Tu, cujo nome repito como um eco do coração,
não te perguntes como estou ou como fico!
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Autor desconhecido (contém hiperligação para a página de origem) |
Paixão intensa....
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