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Escorre a lágrima pela testa,
beijo molhado do meu
suor,
Contorna o corpo que
se torce
para desaguar no
corpo do amor.
Foz do meu rio,
navio no meu porto atracado,
a vela, ergues
dentro do meu templo,
num gesto vibrante e
enamorado.
Ouve-me como uma
brisa marinha
Sente-me em ti como
num turbilhão
Entrego-me em
cadências de vento,
levando-nos para o
largo da paixão.
És marinheiro de
águas subterrâneas
Águas que emergem ao
toque,
brotando das suas
fontes cutâneas.
Eu sou o teu porto
de abrigo
O teu corpo
descansado em mim
da viagem esquece o
perigo.
Segue as estrelas do
meu desejo
do teu navegar
caminho e motor
Leva contigo o meu
beijo,
deixa uma promessa
de amor.
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