terça-feira, 26 de agosto de 2014

Frágil atrevimento

Autor desconhecido (contém hiperligação para a página de origem)

No bater das asas de uma ave menor
coração a mil pela saudade que se esquece ter,
longo é o caminho que percorro,
movida por este meu querer,
de te querer,
sempre!

Mas o meu atrevimento é como uma bola de sabão
Dura, ainda que com intensidade, apenas um instante
Honesto e vibrante nas suas cores e transparências,
Frágil e acorrentado nos seus ses e no que deve ser,
Evapora-se, sem nunca tocar no chão.

Tu, acreditas tão facilmente, enquanto desato
nós e laços desta estranha rede que nos une e prende,
razão pela qual não fico, ainda que nunca parta
Ainda que o bater das asas me afaste,
no coração reside a saudade que não se esquece.


No bater das asas de uma ave menor,
caço as palavras que larguei no vento,
como se ao desfazer tudo o que vivi,
possa pretender não te querer,
como te quero,
sempre.



2 comentários:

  1. parabens que os sonhos te levem sempre onde mais desejas estar

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  2. Onde mais desejo estar... Intrigante questão...
    O teu comentário, Anónimo, fez-me recordar as palavras do autor Mário Quintana: “Uma vida não basta ser vivida. Ela precisa ser sonhada.”

    Que não nos faltem sonhos, para que possamos viver plenamente.

    Grata pelo comentário,deixo uma janela poética aberta para que possas voltar, quem sabe de uma forma menos... Anónima! ;)

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