terça-feira, 26 de agosto de 2014

Rumo ao esquecimento




Pintura de Ana Luisa Kaminski

Ecos da mente que mente
Ilusões que alimenta para preservar
A luz solar que me move
[Os raios tendem a enfraquecer
e eu não aceito menos que a Luz.]

Não tenho qualquer pretensão
Tão pouco peço para que compreendas
Os passos que dou, o caminho que escolho
Não é de ânimo leve, nunca o foi e ainda assim...
Acreditas tão facilmente que és nuvem negra
Tu que foste o Inferno, mas também o Céu.

Existem músicas dentro de mim
Ecos da mente que não mente
Impressões que deixo nas ruas por onde passo
Como um caminho de pedras brancas,
Ansiosas pelas estórias prometidas.

Não me vês e eu não te vejo,
estamos cegos e isolados...
Abraço a ténue luminosidade
e segredo-lhe ao ouvido:

_Os raios tendem a enfraquecer
E eu não aceito menos que a Luz...
Soltas-me do laço rumo ao esquecimento,
A tua dor carrega o cheiro de antigo fingimento,
A minha dor mente ao partir sorridente.





2 comentários:

  1. :) só para alguns jinhos

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Olá! :)
      O que é só para alguns? O rumo? O esquecimento? O isolamento? A luz?
      Aprecio que tenha vindo com um sorriso, ainda que anónimo. Volte sempre que entender, convido-o(a) a ficar (Companheiros nesta viagem).
      Grata pelo comentário.
      Saudações poéticas,

      Eliminar