segunda-feira, 14 de março de 2011

A minha origem e o meu fim!

Autor desconhecido (contém hiperligação para a página de origem)



Esquece o teu mundo e vem perder-te em mim.
Perde também a noite num gesto de amor eterno.
Cuida para que cuides da minha alma nas horas paradas.
O meu corpo adormecido está num ansioso inferno!

E febril, debito sonhos que permanecem mudos.
A maré ardente confunde-se com o infinito
Ondas de um prazer secreto, vibração solitária
Dedos que comprimem a almofada, nome que solto mordido.

Quero que tenhas orgasmos múltiplos
Numa entrega cega e ansiosa potenciada pela sede
O prazer não tem fim, assim como o sonhar…
São ondas do mar que aumentam a minha febre!

Deseja-me uma vez mais, como outrora desejaste
Ainda que hoje não sonhes comigo, sonha-me amanhã!
Tem-me como um princípio!

Verdade que grita quando chove e troveja
Ainda que não a ouça, ainda que não a veja…
Tu, amor, és a minha origem e o meu fim!




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