quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ouve-me


Ouve-me
Eu que te chamo desde sempre
Quando era apenas poeira que brilha
Quando era apenas, desta vida, semente.

Ouve-me
Eu que te falo de um tempo sonhado
Voz que canta no teu dormir
Canção que esqueces quando acordado.

Ouve-me
Eu que peço ao universo,
o enlace dos fios que nos prendem
Desejo presente em todos os meus versos.

Ouve-me
Ainda que penses não conseguir
Pois eu sou a aurora nos teus sonhos,
a Alma que te vê partir.



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